quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Drogas, poemas e julgamentos

Revirando as minhas coisas velhas eu encontrei um poema antigo, escrito por uma velha amiga. Alguém que protegi no tempo de colégio; que cheguei até a pensar nela como mulher linda que era; mas que nunca montei nenhum nó com meu destino ao seu - apenas uma amizade saudável!

Ela era uma das melhores amigas de uma ex-namorada. Chegou a ser uma importante peça na vida de um dos meus melhores amigos, mas o decepcionou bastante no final das contas!

Depois veio o Loki da minha vida e estragou o resto de dignidade que havia nela. Usou as drogas para corrompê-la, assim como fez com essa minha ex-namorada, e com um monte de outras pessoas. Mas com ela a coisa foi diferente, pois uma pessoa mais frágil é mais suscetível a certos “prazeres” e logo passou a usar coisas mais pesadas e enfim acabou estragando uma juventude promissora.

Como estive alienado a esta fase de sua vida, só consigo lembrar dela como era antes: uma garota alegre, cheia de vida, com idéias inteligentes e bom gosto pra música - dona de um sorriso lindo!

Lendo seu poema, depois de falar toda essa baboseira, fica até engraçado... e irônico.

É assim que me julgas então
É com esses olhos que me vês!
Meus anseios em vão
Seria bom esquecer – me de vez

Não diria que minhas feições
Exibem farsas da sociedade
Tão pouco que sou mendiga
Famélica escondendo minhas ações

Já que sou coringa
E tirei – te do teu lugar
Tirei tua calma e deixei dor
Mas minha mente também queima torpor

É assim que me julgas então?
Meus sorrisos como facões
Minhas indiferenças silenciosas
E que agora lanço punições!

// L. C.

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